Confirmando as expectativas da maior parte dos economistas do mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros da economia brasileira pela quarta vez seguida, de 13% para 12,25% ao ano. A medida reafirma a onda de otimismo e de incentivo à retomada da economia que abordamos nas últimas edições desta coluna.
O corte, de 0,75 ponto percentual, levou a Selic ao menor patamar desde o início de 2015, quando estava em 11,75% ao ano. Após a decisão, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco anunciaram redução de juros em linhas de crédito.
A questão macroeconômica ainda pesa. Com a corrosão da renda da população e o aumento do desemprego, muitos potenciais compradores ainda não têm confiança ou condições de comprar um imóvel. O mercado imobiliário também sofreu as consequências dos desajustes políticos e econômicos do nosso país, como já comentamos aqui no passado.
No entanto, a decisão unânime de cortar a taxa básica de juros trouxe sinalizações positivas dos condutores da política monetária brasileira. Os analistas preveem que o Copom continuará a reduzir a Selic nos próximos meses e que a taxa chegará a 9,5% ao fim de 2017, ou seja, em um dígito, algo que não acontece desde o fim de 2013. Ou seja, o mercado irá se reaquecer e, para muitos, o sonho da casa própria vai ficar mais próximo.
A possibilidade de um corte mais agressivo foi indicada na ata da reunião do comitê. “Com expectativas de inflação ancoradas, projeções de inflação na meta para 2018 e marginalmente abaixo da meta para 2017, e elevado grau de ociosidade na economia, o cenário básico do Copom prescreve antecipação do ciclo de distensão da política monetária [redução da Selic]”, diz o documento.
Em sintonia com essas notícias, o Banco Central anunciou a abertura de consulta pública para proposta de resolução sobre as Letras Imobiliárias Garantidas, títulos com garantias segregadas dos ativos do banco emissor, o que confere maior segurança aos investidores e poderá fomentar a expansão do segmento imobiliário. A consulta pública ficará aberta até 30 de abril.
A última hora – A queda na inflação sinaliza algo importante a todos os brasileiros: continuamos avançando no esforço de estabilização ou normalização da economia brasileira. A crise pela qual passamos nos últimos dois anos começa a ficar para trás e apresenta novas perspectivas para todos.
O momento é excelente para quem tem condições de investir em um imóvel e aproveitar o último momento de vantagens. O aumento na demanda, que será um resultado direto da queda dos juros, deve impactar o preço dos imóveis. A hora de fazer negócios e aproveitar enquanto os preços ainda não se elevaram é agora.
Novo ritmo na economia
Tpografia
- Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
- Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
- Modo Leitura