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Suspeitos de integrar quadrilha foram presos e levados para a 71ª DP (Itaboraí)
Foto: Polícia Civil / Divulgação
Duas pessoas foram presas pela Polícia Civil, acusadas de integrar uma quadrilha que sacava indevidamente aposentadorias e benefícios do programa Bolsa Família, entre outros. De acordo com a 71ª DP (Itaboraí), cerca de 400 pessoas foram vítimas do bando. As prisões ocorreram na semana passada, mas só foram divulgadas nesta segunda-feira (3). Um dos envolvidos é um policial militar que está afastado da corporação por deserção. As investigações apontaram que os acusados sacavam o dinheiro em agências da Caixa Econômica Federal e em casas lotéricas, em São Gonçalo, Maricá e na Zona Oeste do Rio de Janeiro, além de São Paulo, onde estaria o chefe da quadrilha.
A delegada que investiga o caso, Patricia Uana, contou que o um dos acusados preso é funcionário de uma empresa que presta serviço de manutenção nos equipamentos e nos caixas eletrônicos das agências e das lotéricas. Segundo ela, ainda não há uma dimensão de quanto eles teriam roubado, mas, pela quantidade de vítimas, estima-se que foi bastante dinheiro.
“Um dos integrantes da quadrilha geralmente passava cola no cartão e enfiava na máquina. O cartão ficava preso lá e tinham que acionar a manutenção. Outro integrante do bando ia ao local e colocava na máquina um equipamento que roubada as informações dos clientes [conhecido como chupa-cabra]. A partir daí, eles começavam a sacar os benefícios das vítimas. Na casa de um deles, apreendemos diversos materiais, cartões do Bolsa Família, cheques e máquinas de cartão. Estamos atrás dos outros integrantes também”, declarou a delegada.
Quadrilha utilizava chupa-cabra
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