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Os benefícios para a saúde que o magnésio oferece são tantos que, em alguns casos, já tem substituído tratamentos tradicionais com medicação
Foto: Evelen Gouvêa
Que maravilha que é não ter vulcões no Brasil, não é mesmo? Na verdade, depende do ponto de vista. Se, por um lado, não correr os riscos que a proximidade com essa força da natureza representa traz uma certa tranquilidade, por outro, existem coisas que só a proximidade com um vulcão pode oferecer, entre elas, um solo rico em magnésio.
Os benefícios para a saúde que esse elemento oferece são tantos que, em alguns casos, já tem substituído tratamentos tradicionais com medicação. A boa notícia é que, se nossos alimentos são pobres dessa substância, a suplementação pode perfeitamente corrigir essa deficiência e, assim, garantir muitos, mas muitos benefícios à saúde.
Na verdade, o magnésio é abundante no planeta, entretanto, a água e o solo do Brasil são relativamente pobres dessa substância, pelo fato de aqui não ser uma região vulcânica e também pelo empobrecimento gradativo do solo por conta da monocultura, que acaba esgotando uma série de nutrientes. Assim, segundo o fisiologista e bioquímico Moacir Rosa, cerca de 80% da população do Brasil – um dado empírico baseado na observação clínica – necessita da suplementação de minerais, vitaminas e oligoelementos, o que inclui o magnésio.
“Essencial à vida, o magnésio participa de cerca de 400 reações no corpo. Uma das principais funções essenciais do magnésio é participar da absorção do cálcio em nossos ossos, junto com a vitamina D. Sem a participação do magnésio, o cálcio, além de não ser absorvido, fica circulante nos vasos onde se deposita, causando desde cálculos renais até infartos”, destaca Moacir.
Um estudo recente do Departamento de Agricultura Americano mostra que os vegetais de hoje têm, em média, 40% menos minerais do que há 50 anos. Por isso, de acordo com Rosa, a maioria das pessoas se volta para os multivitamínicos, do tipo de A a Z. O problema, segundo ele, é que, nesses casos, a qualidade dos minerais é baixíssima e em uma dosagem ínfima.
“No caso do magnésio, a melhor e mais conhecida alternativa é a suplementação com o cloreto e outras formas da substância, como quelados, dimalato, bisglicinato, treonato, entre outros, que possuem uma absorção muito mais eficiente. O que geralmente resulta em diferenças notórias na saúde, uma vez que é um relaxante natural, trata a arritmia cardíaca, previne e trata cálculos renais, artrite, artrose, bico de papagaio e osteoporose”, destaca o bioquímico.![]()
Há um ano, Geziele Cabral conheceu os benefícios do magnésio e gostou tanto que, hoje, aconselha a suplementação para todo o mundo
Foto: Arquivo Pessoal
Há um ano, a empresária Geziele Cabral, 39 anos, conheceu os benefícios do magnésio e gostou tanto que, hoje, aconselha a suplementação para todo o mundo.
“Conheci o magnésio através de uma amiga. Sentia muitas dores nos ossos, nas pernas e dificuldade para ir ao banheiro. Depois que comecei a usar, as dores melhoraram, intestino normal e também durmo muito melhor. Me fez muito bem. Tomo às vezes em cápsulas, às vezes diluído em água, mas prefiro as cápsulas porque acho que o pó diluído tem um gosto ruim”, revela a empresária.
Outro fator que aumenta a necessidade de suplementação é que a sociedade tem adquirido cada vez mais hábitos nocivos para a saúde. Sono ruim, excesso de trabalho, excesso de estresse e má alimentação. Tudo isto, sobretudo, a alimentação, tem promovido deficiência desse mineral, explica o nutrólogo Romulo Jogaib.
“Eu poderia listar mais de 20 benefícios do magnésio. Em níveis adequados promove melhora da função intestinal, sobretudo naquelas pessoas com constipação intestinal crônica. Favorece a recuperação muscular e a melhora dos quadros de dor muscular crônica.
Em pacientes com hipertensão arterial, o magnésio também deve ser tentado, pois promove o relaxamento da parede dos vasos sanguíneos”, destaca o nutrólogo.
A busca incessante por soluções milagrosas, segundo Jogaib, tem nos levado a medicações que aparentemente funcionam a curto prazo, mas que, na verdade, são meros apagadores de incêndio.
“Pessoas com epilepsia, por exemplo, muitas vezes são subdiagnosticadas com deficiência de magnésio e seguem indefinidamente usando drogas repletas de reações adversas. O magnésio também melhora a qualidade do sono e gera bons níveis de ‘gaba’, um neurotransmissor essencial para reduzir o estresse, a ansiedade e o nervosismo. Pessoas com enxaqueca podem se beneficiar dessa suplementação e até nunca mais ter as crises. Também melhora a sensibilidade insulínica, favorecendo a perda de peso e o melhor controle glicêmico, sobretudo em diabéticos”, conclui o médico.
Essencial à vida
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