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Marli Gonçalves, 63 anos: alimentação balanceada com orientação de nutricionista e prática de esportes
Foto: Arquivo pessoal
Chegar na terceira idade com saúde é o desejo de todos. E com uma pequena ajuda de profissionais como os nutricionistas, gerontólogos e geriatras, isso pode se tornar mais fácil. Um estudo científico da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, comprovou que há diferentes ritmos de envelhecimento para cada pessoa, então, é normal que um idoso possa parecer mais jovem que o outro. Mas isso não significa que nem todo mundo precise de cuidados especiais. Pelo contrário. E uma das maneiras de desacelerar esse processo é ter uma alimentação saudável.
“A alimentação do idoso saudável não difere muito do adulto. Precisamos dar uma atenção especial a alguns nutrientes, que devido a alterações fisiológicas do envelhecimento, podem estar inadequados. Esses nutrientes são cálcio e vitamina D, vitaminas B6, B12 e ácido fólico. E os antioxidantes como a vitamina A, E e Zinco. E o Ferro e a vitamina C. Além de uma ingestão proteica adequada. Não podemos esquecer de um nutriente essencial, a água. O recomendado é 1,5 litro por dia. O idoso tem dificuldade em beber água porque perde a sensação de sede”, alerta a nutricionista e gerontóloga Beatrice Carvalho.
Segundo a especialista, a melhor maneira de ter esses nutrientes na mesa é uma alimentação diversificada em verduras, legumes e frutas. Quanto mais colorido o prato, mais saudável. Além de uma boa ingestão de leite e seus derivados, o equilíbrio do carboidrato encontrado no arroz ou massas e as leguminosas, em toda refeição deve constar uma porção proteica.
“O consumo de alimentos fontes de cálcio, como o gergelim, os folhosos verde-escuros e a quinoa agem na prevenção de doenças como osteoporose e são fundamentais para manter o ritmo cardíaco e para a saúde do cérebro. Este mineral permite que os neurotransmissores funcionem com qualidade, de forma que os estímulos neurológicos aconteçam normalmente, porém, é necessário cuidado com a suplementação, já que o cálcio pode não ser absorvido e se depositar em tecidos moles, como as artérias”, observa a nutricionista ortomolecular Carla Albuquerque.
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Foto: Divulgação
Outro elemento importante, segundo Carla, é o ômega 3, que tem grande importância nas conexões nervosas, sendo de grande valor na constituição da matéria cinzenta do cérebro, facilitando a comunicação entre as células nervosas. Com isso, uma alimentação rica nesse nutriente bem como a suplementação correta é fundamental na prevenção de doenças como o Mal de Alzheimer, Parkinson, depressão, perda de memória e de concentração.
Beatrice ressalta ainda a importância desses elementos, mas alerta para o equilíbrio entre eles. E explica como descobrir a falta deles no organismo: “Esses nutrientes precisam ser dosados através de um exame de sangue. Em excesso podem trazer danos à saúde. Por essa razão, não se pode suplementar sem dosar”, diz.
Apaixonada por esportes, a aposentada Marli Gonçalves da Silva, 63 anos, procurou uma nutricionista para continuar com as atividades. “Há quatro meses faço acompanhamento para uma dieta balanceada e para ganhar massa muscular. Estou com uma alimentação mais equilibrada, comendo de forma correta e os resultados já estão surgindo. Me sinto bem mais disposta para praticar os esportes que gosto”, conta.
Itens que não podem faltar no cardápio
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