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Estilo "Joãozinho", atualmente chamado de pixie, o corte é conhecido por esse nome mais antigo por ser semelhante ao tamanho mais comum de cabelo usado pelos homens
Foto: Lucas Benevides
Carolina Ribeiro
O corte de cabelo das mulheres corajosas, esse é o estilo “joãozinho”. Atualmente chamado de pixie, o corte é conhecido por esse nome mais antigo por ser semelhante ao tamanho mais comum de cabelo usado pelos homens, os mais curtos e rentes à cabeça. Entretanto, essa imagem de que apenas homens possuem cabelos curtos mudou e as mulheres passaram a adotar o visual também.
Bruno Lotufo, dono e hairdresser do Studio Lotufo, em Icaraí, explica que o corte é ideal para mulheres que não têm medo de ousar e que desejam realçar sua personalidade, destacando ainda mais os detalhes faciais.
“Ele é feito com alguns desfiados para dar mais leveza e feminilidade à cliente. Inclusive, cada formato de rosto pede uma atenção especial. Os mais quadrados precisam de um volume maior no topo e nas laterais, já os redondos necessitam de mais volume no topo para realçar as maçãs do rosto. Por fim, os ovais são mais versáteis e combinam com diferentes estilos desse mesmo corte.
Alex Paixão, hairstylist do Salão Werner Moreira César, comenta que hoje em dia busca-se mais o formato de rosto oval, por ser mais alongado e mais fino, assim, faz-se o corte de maneira que transforme outros formatos de rosto no oval. O profissional ensina que, para fazer o corte, é preciso uma lateral do cabelo bem curta com a máquina, além de uma harmonização entre a lateral e o topo.
“No cabelo curto, o que chama a atenção é o acabamento do corte, por isso é importante a técnica bem-aplicada. É um corte para quem tem bastante atitude, mesmo sendo muito elegante. A mulher que usa o cabelo curto é impactante, se destaca. A vantagem do corte é essa praticidade, não é preciso muito tempo para estar sempre arrumada”, destaca Alex, ressaltando que o corte é para mulheres decididas. “Caso a mulher não goste do corte, não é possível alterá-lo de imediato. Quanto à manutenção do comprimento, é preciso fazer o corte mensalmente para manter o estilo desejado”.
A diretora aposentada Mary Rutt dos Santos Gomes, de 51 anos, conta que foi diminuindo o comprimento do cabelo aos poucos. Por conta do trabalho, tinha pouco tempo para cuidar dos fios, e, assim, optou por um corte curto.
“Eu precisava de um cabelo que ficasse o dia inteiro arrumado. Eu fui cortando e fui gostando dessa praticidade. As pessoas me veem na rua e ficam com vontade de cortar também, mas às vezes não têm coragem. E eu incentivo bastante. Não me espelhei em ninguém para fazer o meu corte, mas muita gente se espelha em mim, não tenho medo de ousar. Eu morei dois anos em Brasília e senti uma diferença enorme, pois lá as pessoas são mais tradicionais, tinha uma dificuldade para cortar. Eu voltava uma vez por ano ao Rio e aproveitava para cortar aqui, e o cabelo já estava enorme novamente. Hoje em dia, corto todos os meses, não aguento quando chega na orelha, preciso sempre dessa manutenção”, relata Mary.
Tipo joãozinho
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