O estado do Rio de Janeiro segue em alerta com o número elevado de casos e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o mais recente Panorama SRAG, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde nesta quarta-feira (10). Até terça-feira (9), foram registradas 11.635 internações e 836 óbitos relacionados à doença, com maior impacto entre crianças de 1 a 5 anos e idosos.
Apesar de sinais de desaceleração nas últimas semanas, a pressão sobre os leitos hospitalares ainda é alta, com mais de 600 solicitações por semana. A estimativa é baseada em nowcasting, método que corrige distorções causadas por atrasos nas notificações.
Entre as crianças de até 9 anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o Rinovírus continuam sendo os principais agentes identificados. Já entre idosos, a Influenza A (H1N1) liderou as internações entre abril e junho, mas recentemente a Covid-19 voltou a se destacar nesse grupo.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Luciane Velasque, destacou a baixa cobertura vacinal no estado, com apenas 29,4% do público prioritário vacinado contra a gripe. “É fundamental que a população procure os postos de saúde. As vacinas são seguras e gratuitas”, reforçou.
Desde fevereiro, o estado reforçou a rede com 85 novos leitos pediátricos para atender os casos graves, sendo 40 no Hospital Estadual Ricardo Cruz e 45 no Hospital Zilda Arns.
Fontes: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
Síndrome Respiratória Aguda Grave já causou 836 mortes no Rio em 2024 e preocupa autoridades de saúde

Entre crianças de até 9 anos de idade, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continua sendo o mais detectado nos testes. - Foto: Tony Winston/Agência Brasília
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