Alerj determina soltura de deputados presos

Plenário da Alerj no dia da aprovação do projeto de resolução que permitiu a soltura dos deputados presos - Foto: Thiago Lontra/Alerj

Política
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, na tarde desta terça-feira (22), pela soltura dos cinco deputados estaduais que foram eleitos, mas não exercem mandatos por estarem presos pela Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato. Por 39 votos a favor e 25 contra, os beneficiados serão André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcos Vinícius Neskau (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (Avante).  

LEIA: CCJ vota a favor de deputados presos.

A determinação veio após a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), definir, na última semana, por meio de um ofício, que a Casa Legislativa decidisse o futuro dos parlamentares. Por este motivo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj, se reuniu em caráter de urgência na última segunda (21) para discutir o caso. A comissão, decidiu, por cinco votos a dois, pelo encaminhamento de projeto de resolução que permite a liberdade dos políticos, mas os mantém afastados de seus mandatos eletivos.

Posse controversa - Esta não é a primeira determinação da Alerj que privilegia os deputados presos. Em março deste ano, o Legislativo fluminense, em decisão inédita, permitiu que o livro de posse saísse do Palácio Tiradentes e fosse ao Complexo Penitenciário de Gericinó, para que os parlamentares, atrás das grades, tomassem posse.